(photo by wrigham on Flickr)
É no próximo fim-de-semana que vai decorrer mais uma festa do “Avante”, o jornal do partido comunista português, que contará com a presença de muitos democratas, representando partidos irmãos. Uns estão no poder, como o de Cuba e o da Coreia do norte, e outros gostariam de estar mas, por enquanto, não estão. É o caso dos representantes do partido comunista colombiano que, teme-se, poderá trazer outra vez as FARC, organização que a união europeia classificou como terrorista e que, entre outras acções de cariz social, mantém refém e prisioneira politica, há cinco anos, uma senhora que dá pelo nome de Ingrid Betancourt.
Imagina-se a chinfrineira que, por esta altura, já se faria ouvir por tudo quanto é imprensa de referência, escrita e falada, se em vez de esquerdistas, os terroristas que nos pudessem vir fazer uma visitar, fossem de uma qualquer organização ligada à extrema-direita.
Faço figas para que nenhum dos cubanos que cá vem se lembre de aproveitar a viagem para dar o salto e pirar-se do paraíso do camarada Fidel; os últimos rapazes que o tentaram num país onde se fala a língua portuguesa – o Brasil – acabaram apanhados pela polícia local e recambiados para a ilha onde, alegadamente, foram premiados com um programa, grátis, de aperfeiçoamento e aprofundamento da noção de liberdade e do respeitinho (além de uma colecção de cromos e outra de alfinetes de lapela, ambas de Lula da Silva).
Confesso que não entendo como é que há tanta gente a querer sair de lá. Se calhar é tudo mentira e não passam de invenções dos inimigos dos camaradas, que não olham a meios para tentar denegrir a imagem das democracias comunistas, a cubana neste particular. Pior: segundo consta, os tolões, não só querem sair aos magotes como – ai valha-me o camarada Estaline! – escolhem como principal destino os … USA.
Preocupado, eu vou cumprir a minha parte e vou, mesmo que vá sozinho, levar-lhes à festa do Avante, alguns milhares de exemplares (para eles depois poderem distribuir lá na terrinha) de uma das edições da semana passada do Diário de Noticias, onde se dá conta que o número de pobres lá nos states é de 36 milhões! Tantos que, segundo o diário, constituiriam o terceiro maior estado, à frente da Califórnia. Perguntar-lhes-ei: é para lá que quereis ir? Heim? Dir-lhes-ei: pensem bem rapazes, pensem bem se querem viver como esses trinta e seis milhões, com:
- Salário anual inferior a 13,167 dólares (mais ou menos 9,700 euros). Já agora, a título de curiosidade, o rendimento médio anual dos agregados americanos foi de 48,200 dólares em 2006 (uns míseros 35, 500 euros por ano, bem longe da média que existe nos paraísos dos camaradas e até da nossa própria média).
- 43% desses pobres são proprietários das suas casas (com três quartos em média, garagem, terraço e quintal; 80% têm ar condicionado; 75% têm 1 carro; 97% têm uma televisão a cores e 50% tem duas; 62% têm televisão por cabo ou satélite; 89% têm micro-ondas e um terço tem máquina de lavar louça, etc., etc.
Só mesmo a jovens completamente destrambelhados da cabeça é que lhes passaria pela mona querer ir para uma terra assim. Inconscientes e muy locos de la cabeza!
É no próximo fim-de-semana que vai decorrer mais uma festa do “Avante”, o jornal do partido comunista português, que contará com a presença de muitos democratas, representando partidos irmãos. Uns estão no poder, como o de Cuba e o da Coreia do norte, e outros gostariam de estar mas, por enquanto, não estão. É o caso dos representantes do partido comunista colombiano que, teme-se, poderá trazer outra vez as FARC, organização que a união europeia classificou como terrorista e que, entre outras acções de cariz social, mantém refém e prisioneira politica, há cinco anos, uma senhora que dá pelo nome de Ingrid Betancourt.
Imagina-se a chinfrineira que, por esta altura, já se faria ouvir por tudo quanto é imprensa de referência, escrita e falada, se em vez de esquerdistas, os terroristas que nos pudessem vir fazer uma visitar, fossem de uma qualquer organização ligada à extrema-direita.
Faço figas para que nenhum dos cubanos que cá vem se lembre de aproveitar a viagem para dar o salto e pirar-se do paraíso do camarada Fidel; os últimos rapazes que o tentaram num país onde se fala a língua portuguesa – o Brasil – acabaram apanhados pela polícia local e recambiados para a ilha onde, alegadamente, foram premiados com um programa, grátis, de aperfeiçoamento e aprofundamento da noção de liberdade e do respeitinho (além de uma colecção de cromos e outra de alfinetes de lapela, ambas de Lula da Silva).
Confesso que não entendo como é que há tanta gente a querer sair de lá. Se calhar é tudo mentira e não passam de invenções dos inimigos dos camaradas, que não olham a meios para tentar denegrir a imagem das democracias comunistas, a cubana neste particular. Pior: segundo consta, os tolões, não só querem sair aos magotes como – ai valha-me o camarada Estaline! – escolhem como principal destino os … USA.
Preocupado, eu vou cumprir a minha parte e vou, mesmo que vá sozinho, levar-lhes à festa do Avante, alguns milhares de exemplares (para eles depois poderem distribuir lá na terrinha) de uma das edições da semana passada do Diário de Noticias, onde se dá conta que o número de pobres lá nos states é de 36 milhões! Tantos que, segundo o diário, constituiriam o terceiro maior estado, à frente da Califórnia. Perguntar-lhes-ei: é para lá que quereis ir? Heim? Dir-lhes-ei: pensem bem rapazes, pensem bem se querem viver como esses trinta e seis milhões, com:
- Salário anual inferior a 13,167 dólares (mais ou menos 9,700 euros). Já agora, a título de curiosidade, o rendimento médio anual dos agregados americanos foi de 48,200 dólares em 2006 (uns míseros 35, 500 euros por ano, bem longe da média que existe nos paraísos dos camaradas e até da nossa própria média).
- 43% desses pobres são proprietários das suas casas (com três quartos em média, garagem, terraço e quintal; 80% têm ar condicionado; 75% têm 1 carro; 97% têm uma televisão a cores e 50% tem duas; 62% têm televisão por cabo ou satélite; 89% têm micro-ondas e um terço tem máquina de lavar louça, etc., etc.
Só mesmo a jovens completamente destrambelhados da cabeça é que lhes passaria pela mona querer ir para uma terra assim. Inconscientes e muy locos de la cabeza!
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