Estavam à espera de quê? Que o pastor alemão fosse para terras de África distribuir camisinhas pela malta e incentivar o maralhal a mergulhar em orgias de sexo, drogas e rock and roll? Estavam? A sério…?
Bem, se realmente estavam (ou se estão…) então mais vale tirarem o cavalinho da chuva e ficar, sentados, à espera – recomendam-se uns sofás bem confortáveis para evitar lesões graves na coluna!
É uma maçada para a inteligência intelectual da nossa sociedade nacional e europeia, cada vez mais laica e, como é fácil de comprovar, cada vez mais perfeita, que os homens que ocupam a cadeira de São Pedro teimem em não ver a luz, a deles, a única luz que devia brilhar no nosso firmamento e se recusem a abraçar as suas progressistas ideias. É uma chatice, eu sei que é, a Igreja não ser exactamente aquela que cada um de nós tem na sua própria tola, vá-se lá saber porque é que isso não é possível.
Se, apesar das evidências, a Igreja quiser fazer finca pé e insistir na defesa de posições completamente fora da moda, então só vejo uma solução para entrar nas boas graças do politicamente correcto que nos rege: mudar de agência de comunicação e alterar radicalmente a politica de marketing.
Eu, membro do grupo de fiéis que a quer ajudar a mudar de imagem perante esta opinião publicada, tornando-a mais subserviente para com os poderes das republicas laicas reunidas em Bruxelas, humildemente aconselho a contratação da agência que criou o anúncio para a rádio pública (a tal que todos pagamos, todos não, quase todos, há sempre uns insensíveis que fogem ao pagamento deste justo imposto e que, assim agindo, não estão a contribuir para uma sociedade radiofonicamente mais justa), anúncio onde, justamente, se vende a ideia de que as manifestações são um entrave para quem quer chegar a horas.
Deixo uma dica para uma versão que caía que nem ginjas: um estafeta leva uma caixa de camisinhas para um cliente aflitinho e fica engarrafado por causa duma manif contra os chuchas e organizada pelos comunas. Um caos!
Sim pode! A Igreja pode mudar! Basta despir-se de certos tabus, aliar-se ao camarada ministro da propaganda Santos Silva e à sua ERC, assinar um contrato com o canal um da rtp para uma mais eficaz distribuição da Palavra mensagem, a coisa fica feita e o sucesso está claramente garantido (não é por acaso que a senhora que emprestou a voz ao tal anúncio se chame Eduarda Maio – uma clara alusão aos pastorinhos e ao mês de Maria – e seja a autora do famoso best seller “o menino de oiro do ps”).
Se – por absurdo! – mesmo assim a coisa não resultar, ainda há métodos um pouco mais drásticos a que a Igreja pode recorrer, pede ao engenheiro que meta uma cunha e manda uns quantos prelados para estágio com o camarada Chavez (estes cursos estão em saldo, o preço inclui uma peregrinação ao santuário de Cuba e uma saudosa homenagem ao assassino herói revolucionário Che Guevara e… um Magalhães em segunda mão mas sem erros).
Então verá então como é bom ser tratada com respeitinho!
Bem, se realmente estavam (ou se estão…) então mais vale tirarem o cavalinho da chuva e ficar, sentados, à espera – recomendam-se uns sofás bem confortáveis para evitar lesões graves na coluna!
É uma maçada para a inteligência intelectual da nossa sociedade nacional e europeia, cada vez mais laica e, como é fácil de comprovar, cada vez mais perfeita, que os homens que ocupam a cadeira de São Pedro teimem em não ver a luz, a deles, a única luz que devia brilhar no nosso firmamento e se recusem a abraçar as suas progressistas ideias. É uma chatice, eu sei que é, a Igreja não ser exactamente aquela que cada um de nós tem na sua própria tola, vá-se lá saber porque é que isso não é possível.
Se, apesar das evidências, a Igreja quiser fazer finca pé e insistir na defesa de posições completamente fora da moda, então só vejo uma solução para entrar nas boas graças do politicamente correcto que nos rege: mudar de agência de comunicação e alterar radicalmente a politica de marketing.
Eu, membro do grupo de fiéis que a quer ajudar a mudar de imagem perante esta opinião publicada, tornando-a mais subserviente para com os poderes das republicas laicas reunidas em Bruxelas, humildemente aconselho a contratação da agência que criou o anúncio para a rádio pública (a tal que todos pagamos, todos não, quase todos, há sempre uns insensíveis que fogem ao pagamento deste justo imposto e que, assim agindo, não estão a contribuir para uma sociedade radiofonicamente mais justa), anúncio onde, justamente, se vende a ideia de que as manifestações são um entrave para quem quer chegar a horas.
Deixo uma dica para uma versão que caía que nem ginjas: um estafeta leva uma caixa de camisinhas para um cliente aflitinho e fica engarrafado por causa duma manif contra os chuchas e organizada pelos comunas. Um caos!
Sim pode! A Igreja pode mudar! Basta despir-se de certos tabus, aliar-se ao camarada ministro da propaganda Santos Silva e à sua ERC, assinar um contrato com o canal um da rtp para uma mais eficaz distribuição da Palavra mensagem, a coisa fica feita e o sucesso está claramente garantido (não é por acaso que a senhora que emprestou a voz ao tal anúncio se chame Eduarda Maio – uma clara alusão aos pastorinhos e ao mês de Maria – e seja a autora do famoso best seller “o menino de oiro do ps”).
Se – por absurdo! – mesmo assim a coisa não resultar, ainda há métodos um pouco mais drásticos a que a Igreja pode recorrer, pede ao engenheiro que meta uma cunha e manda uns quantos prelados para estágio com o camarada Chavez (estes cursos estão em saldo, o preço inclui uma peregrinação ao santuário de Cuba e uma saudosa homenagem ao assassino herói revolucionário Che Guevara e… um Magalhães em segunda mão mas sem erros).
Então verá então como é bom ser tratada com respeitinho!
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