Um belo momento de poesia, coisa rara no cardápio das minhas preferências, um conjunto de versos cantados pelos pequenitos do exercito português ao senhor que chefia o nosso governo, uma brilhante actuação que teve lugar no principio do ano e que me levou às lágrimas, lágrimas salgadas que dançaram nos meus olhos esbugalhados, enfim, um momento complicado e difícil para a minha masculinidade, incapaz que fui de reprimir a minha faceta sensível, aquela que escondo por detrás desta minha cara trombuda:
Viva o nosso primeiro-ministro,
Viva o nosso dirigente
Seja sempre iluminado
Pela estrela mais fulgente
Temos todo o desejo
Não o podemos negar
Cantar para o ano as janeiras
Outra vez neste lugar
Os que não forem socialistas, quando pararem de rebolar, quando tirarem a esfregona dos olhos, limparem toda a água que caiu no chão e quando voltarem a portar-se como pessoas adultas, façam o favor de parar de ler e vão mas é tratar de coisas sérias.
Socialistas, entre nós, agora que não está cá mais ninguém, vá lá…confessem…até vocês coraram de vergonha, não foi? Não? Mentirosos!
Aposto que, nostalgicamente, o vosso pensamento associou logo esta magnifica ode a outros grandes líderes, passados e presentes, também eles iluminados dirigentes, altamente cantados e adorados pelos seus povos, dos chineses aos norte-coreanos, dos cubanos, bolivianos, venezuelanos e pelos que ainda restam no Zimbabwe. É, a mim também me passou logo pela mona essa feliz associação.
Eu que não sou nada dado a grandes emoções, arrepiei-me todo, fiquei com pele de galinha, coisa que é muito raro acontecer-me, só me dá isto quando há uma grande baixa de impostos, quando o vinho que tenho no copo não presta ou quando o meu clube não ganha o campeonato.
Mas pronto, não fiquem assim…afinal de contas, tendo em conta os resultados das múltiplas eleições livres e democráticas já realizadas e pelas sondagens actuais, a esmagadora maioria dos portugueses é sadomasoquista, adora a vossa ideologia, esteja o produto à venda com rótulo brando ou radical. Dizem as sondagens que, se somarmos os possíveis resultados de todos os partidos que publicitam a vossa ideologia, não devemos ficar longe dos oitenta por cento.
É assim a modos que um vício, a coisa está entranhada, agimos como sonâmbulos, há décadas que não passamos da cepa torta, empobrecemos alegremente mas, graças ao estado todo poderoso e à cumplicidade dos órgãos de comunicação social e dos seus lacaios funcionários do regime, insistimos na (asneira) receita. É a vida!
Os que não forem socialistas, quando pararem de rebolar, quando tirarem a esfregona dos olhos, limparem toda a água que caiu no chão e quando voltarem a portar-se como pessoas adultas, façam o favor de parar de ler e vão mas é tratar de coisas sérias.
Socialistas, entre nós, agora que não está cá mais ninguém, vá lá…confessem…até vocês coraram de vergonha, não foi? Não? Mentirosos!
Aposto que, nostalgicamente, o vosso pensamento associou logo esta magnifica ode a outros grandes líderes, passados e presentes, também eles iluminados dirigentes, altamente cantados e adorados pelos seus povos, dos chineses aos norte-coreanos, dos cubanos, bolivianos, venezuelanos e pelos que ainda restam no Zimbabwe. É, a mim também me passou logo pela mona essa feliz associação.
Eu que não sou nada dado a grandes emoções, arrepiei-me todo, fiquei com pele de galinha, coisa que é muito raro acontecer-me, só me dá isto quando há uma grande baixa de impostos, quando o vinho que tenho no copo não presta ou quando o meu clube não ganha o campeonato.
Mas pronto, não fiquem assim…afinal de contas, tendo em conta os resultados das múltiplas eleições livres e democráticas já realizadas e pelas sondagens actuais, a esmagadora maioria dos portugueses é sadomasoquista, adora a vossa ideologia, esteja o produto à venda com rótulo brando ou radical. Dizem as sondagens que, se somarmos os possíveis resultados de todos os partidos que publicitam a vossa ideologia, não devemos ficar longe dos oitenta por cento.
É assim a modos que um vício, a coisa está entranhada, agimos como sonâmbulos, há décadas que não passamos da cepa torta, empobrecemos alegremente mas, graças ao estado todo poderoso e à cumplicidade dos órgãos de comunicação social e dos seus lacaios funcionários do regime, insistimos na (asneira) receita. É a vida!
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