Monday, September 03, 2007

Celebrando


(Nota da administradora deste blog: como quem "posta", "ilustra" e mantém este blog sou eu, escolhi este cartoon como forma de protesto pelas baboseiras que abaixo são escritas sobre mulheres, mulheres ao volante e fornecimento de cerveja pelas ditas. Pela parte que me cabe, a partir de agora quem quiser cerveja nesta casa que a vá buscar:)!!!)

Hoje somos nós, os dragões, que estamos a aproveitar o sol! Mandámos os lagartos para dentro, para a sombra, e eles foram em bando mas com tranquilidade juntar-se às águias que, coitaditas, estão feridas. Presumo que ambos se vão limitar a travar aquela luta renhida que, nas ultimas duas décadas, têm travado pelo titulo de campeão da segunda circular, competição menor e sobre a qual eu nada sei o que, em boa verdade, me não interessa.

Nestes assuntos importantes e vitais (como é o caso do futebol) eu, quando posso, vou logo de peito feito para a gozação e aproveito a maré enquanto ela dá. Como é o caso! Quando muda, enfio a viola no saco, fico surdo, encolho-me na posição fetal e deixo que me martelem os costados até se fartarem ou até a maré me sorrir outra vez. Ainda há coisa de umas semanas levei tantas que ainda tenho algumas nódoas verdes.

Ontem celebrei a nossa vitória com cerveja! E muita! Por isso não estou a conseguir escrever sobre o tema que tinha escolhido para hoje, sobre a teoria da relatividade e o seu efeito nos verdeufémios

Não sei se sabem mas a cerveja e a roda são as duas principais invenções de todos os tempos e explicam o modo como a nossa sociedade se comporta hoje.

Reza a história que primeiro foi inventada a cerveja; os homens, para ficarem perto da fábrica, formaram as primeiras aldeias levando consigo as suas mulheres para que estas se levantassem cedo, fizessem as camas e fossem buscar a caloria enquanto a maior parte dos homens curtia a buba da véspera e ia à caça para ter qualquer coisa que petiscar enquanto mamava a dita.
Era função da mulher providenciar para que a casa se mantivesse sempre bem fornecida com o liquido enquanto esperávamos pela descoberta da garrafa e da lata, invenções que viriam a facilitar a sua conservação e o seu armazenamento.

Alguns dos homens não bebiam e, entretanto, começaram a coser, a tratar dos cabelos, das unhas, etc. Muitos tornaram-se activistas e outros conseguiram até transformar-se em mulheres.

Como não há mal que sempre dure nem bem que se não acabe, quando elas começaram a recusar-se a ir buscar a nossa cerveja, fomos forçados a pensar; desse esforço mental nasceu a roda.

No princípio como elas não perceberam logo a utilidade da coisa ainda tivemos que ser nós a pedalar até à linha de produção.
Quando conseguimos que elas percebessem a utilidade da roda, caíram-nos em cima as contas das reparações dos estragos que elas faziam quando andavam sobre as rodas e fomos forçados a inventar o frigorifico e o camião e convencer o fabricante a trazê-la até nós.
E assim estamos, nos dias de hoje, como os dragões: sempre a malhar!

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